sexta-feira, 26 de março de 2010

Também morre quem atira

Menos de 5% dos caras do local
são dedicados a alguma atividade marginal
e impressionam quando aparecem nos jornais
tapando a cara com trapos
com uma uzi na mão
parecendo árabes do caos.
sinto muito cumpadi
mas é burrice pensar
que esses caras é que são os donos da biografia
já que a grande maioria
Daria um livro por dia
sobre arte, honestidade e sacrifício.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

#HumorNegro #ihazit


Humor negro é igual braço, alguns tem outros não.

Estive pensando hoje até que ponto podemos considerar piadas do tipo Humor Negro ou até mesmo Racistas como humor.

Convém estabelecer a diferença entre ambas.

Humor negro trata de piadas non-sense de gosto peculiar, até mesmo violento, enquanto que as racistas, são simplesmente discriminatórias.

Particularmente, nunca me importei em ouvir piadas de cabeludo, roqueiro, gamers... na verdade até passo adiante.

O fato é que essas piadas apenas são ofensivas quando o receptador assim as considera. Sendo assim, desculpe-se e evite essas piadas com ele, mas não deixe outros amigos que sabem levar numa boa sem dar risada

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Direitos Humanos

"Bandido BÃO é bandido MORTO"

Já dizia o chavão popular. Então eis que surgem os defensores dos direitos humanos, popularmente conhecidos como Defensor de Bandido. Nas palavras do já falecido Luiz Carlos Alborghetti:

"Quem defende bandido está contra a família brasileira!"

Cacete neles! Ops... me empolguei lembrando do cara...

Mas enfim, parei um minuto para refletir, pesar um pouco os dois lados, usar o meio termo, e cheguei a uma possível conclusão:

É notório que a condição de dignidade humana existe independentemente dos pecados cometidos. O fato de uma pessoa ser criminosa não a exclui desta categoria.

Porém.... (Nada é tão simples)

A condição da dignidade é algo nato do ser humano, usado para o bom convívio em sociedade. Percebe-se que tratamos com dignidade apenas aqueles incluídos nesta categoria, enquanto que as "escórias sociais" (sim, é um termo forte, referenciando todos os excluídos socialmente) ficam a mercê da sorte.

Em um meio termo desta discussão, é possível concluir que de fato, "bandidos" são privados de dignidade, porém, não do respeito. Com tantos direitos suprimidos em virtude do cometimento do crime, não vejo como alguém pode "achar ruim" ser privado de parte de sua dignidade.

Se o sistema jurídico brasileiro não fosse tão falho, seria um apoiador da pena de morte no Brasil. Não acho muito difícil dizer casos que chocam a sociedade como um todo, e que possibilitariam a pena de morte.

Ao invés de apenas apontar problemas, vou tentar apresentar uma solução:

Sistema Penitenciário Carcerário é inútil. Ressocialização o cacete!
Sistema penitenciário ideal usaria a pena de forma de realmente inserir novamente o marginal à sociedade, de forma a prestar serviços. Um bom exemplo disso são as penitenciárias que produzem cadeiras de rodas, roupas, bolas de futebol para carentes.

Trabalho forçado é inconstitucional, mas enfim, sempre há uma pior opção para os que não aceitarem.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Justo é o meio termo

"Excesso de coragem é burrice, a falta dela é covardia. O justo é o termo médio."

Pensando de novo no post sobre normalidade, verifiquei um ponto em comum nas tentativas de ser diferente ou então nas de se igualar a sociedade: Ações moderadas.

Aqueles que tendem a se destacar, de uma forma seja positiva ou negativa, procuram os extremos de uma linha normal. Enquanto a todos é indicada a coragem, aos altruístas caberia seu excesso e aos medíocres sua falta.

Mas esse conceito filosófico é ainda mais amplo quando removido da filosofia e aplicado praticamente, pois ao contrário da grande maioria da filosofia (sem ofensas), o conceito Aristotélico de justiça apresentado acima, é de fato aplicado na prática.

Ao contrário da prática, se o judiciário fosse buscado apenas nos casos em que houvesse dúvida quanto o que é justo, o número de ações decairia drasticamente. O fato é que busca-se o judiciário para dirimir pequenos conflitos de interesses particulares, que poderiam facilmente ser resolvidos com diálogo.

Ressalto aqui o juramento do advogado:


“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência,

Independência? Isso seria a busca pela justiça. O que se promove é apenas o ganho para os interesses de seus próprios clientes.


observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição,

Ética... Já ouvi falar "não sei para que essa matéria na faculdade". Fiquei irritado por alguns dias, mas cheguei a conclusão de que esta pessoa tinha razão. Não pelos motivos que ela arguia (desnecessidade), mas creio que isso simplesmente não vai ser pregado na sua cabeça em uma sala de faculdade.


a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis,

Piada pura. Direitos humanos é um dos excessos do termo justo, justiça social atualmente traduz-se em "justiça gratuita", boa aplicação das leis como "esse é o que o meu cliente precisa agora"


a rápida administração da Justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas”.

Rápida? Quem fez esse juramento tava de brincadeira né? Qual vantagem em termos de celeridade temos em opor recursos a causas obviamente perdidas? Não tem dinheiro para pagar? Faça acordo! Daqui cinco anos você vai pagar tudo o que deve com juros e correção.


O objetivo era discursar sobre justiça (filosofia), mas acabei me envolvendo mais na justiça prática. Enfim, a pergunta que nunca se calou: O que é justiça?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Uma frase, um grande pensamento (1)

Sim. Não temos destino. Apenas aqueles engolidos pela ignorância e medo, que tomam passos em falso afundar-nos-ão em águas turvas chamadas "Destino".


Kisuke Urahara em Bleach Vol. 6 - Abertura da Trilogia da Morte.



Esta seção pretende colocar frases random que me fizeram pensar bastante. Na medida do possível cito as fontes ou de onde copiei.

Post filler

"Uma casa limpa e bem arrumada é sinal de computador desligado ou quebrado…"

Sem nada para postar. Aqui to trampo não funciona o Youtube, mas em casa eu passo link da playlist pra todo mundo.


Top 10 Músicas aleatórias que de alguma forma, significam bastante:

1. Skid Row - In a Darkened Room
Please let there be light... In a darkened room...

2. Sonata Arctica - Replica

I'm not myself; I'm replica of me.

3. Lacuna Coil - Angel's Punishment
War, Destruction.

4. Megadeth - A Tout le Monde
A tout le monde, a tous mes amis, je vous aime, je dois partir.

5. Metallica - Fade To Black

Emptiness is filling me to the point of agony...

6. Guns n' Roses - Don't Cry

Baby... Maybe.. Someday...

7. Iron Maiden - Blood Brothers
And if you're taking a walk through the garden of life...

8. AC/DC - For Those About to Rock (We Salute You)
For those about to rock... FIRE! We salute you!

9. Black Sabbath - Iron Man

Has he lost his mind?

10. Stratovarius - Eagleheart
And his eyes are blazing with fire


Edit:
Playlist CLIQUE AQUI

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Virtude e Dom

“Sem a vivência dos opostos, não há experiência da totalidade”
Carl G. Jung

A virtude é algo que a humanidade precisa e exige, porém difícil é dizer se a virtude é algo nato ou se requer prática.

No primeiro caso, estaríamos generalizando e restringindo nossas próprias capacidades. É o mesmo que dizer que uma pessoa mentirosa nunca pode falar a verdade. Na segunda hipótese, concluímos que virtudes podem ser então ensinadas, mas quais as virtudes que serão ensinadas definirão o ser que se formará.

Ainda neste segundo momento, não podemos nos esquecer que o limitador da humanidade é a sua infância. Sua criação definirá quais virtudes este poderá assimilar, caindo então em um outro conceito tão vago quanto a virtude: Personalidade ou Caráter.

Definiremos na medida do possível Virtude; segundo a Igreja Católica, é “uma disposição habitual e firme para fazer o bem”. Este modo de visão exclui as virtudes que “não são para o bem”. Ora, podemos afirmar que aquele que tem a virtude de Matar, por exemplo, não teria uma virtude e sim um defeito. Porém ao pensarmos em uma guerra, o soldado que mais inimigos matar, seria este o mais virtuoso? De acordo com esta definição, ele teria um Dom, não uma virtude.

Uma segunda definição, é a de Maquiavel que define a virtú como energia, decisão, capacidade, empenho, vontade dirigida para um objetivo. Bastante próximo da definição de Nietzsche sobre “Der Wille zur Macht” que significa “A Vontade de Potência”. Nesse sentido, a virtude seria como um traço forte da pessoa, que se manifestaria nos momentos de necessidade ou com uma grande vontade envolvida. Agora, o exemplo anterior do Soldado encaixaria-se como uma virtude.

Creio que em todas as definições apresentadas, seja possível concluir que a virtude é algo que a pessoa aprende, e as experiências pelas quais a pessoa passa e as decisões que ela toma diante da dificuldade, formarão seu caráter e personalidade, criando, modificando ou extinguindo uma virtude.

Podemos então aqui, criar uma outra premissa: O virtuoso nem sempre foi virtuoso, e talvez não o será numa outra dificuldade. O objetivo dessa reflexão é que você se questione acerca de suas virtudes, quais são ”para fazer o bem”, e quais não são.

Vamos agora trabalhar com o conceito de Dom, naturalmente chamado de talento, vocação ou habilidade, Agora desmembremos esse conceito.

Habilidade e vocação, primeiramente. Fácil é a percepção de que estes são possíveis de se induzir, aprender ou criar afinidades. O fato de que eu jogo videogames desde pequeno me dá uma habilidade em jogos, digo até que uma certa vocação para jogar. São diferentes de Dom.

Talento, este sim seria um sinônimo de dom. Talento é algo que intuitivamente a pessoa saiba fazer bem, envolve capacidade de compreensão e manipulação do dote.

Considerando este como a definição de dom, poderíamos pensar da seguinte forma: é possível alguém ter um dom não correspondente a sua condição atual? Por exemplo, é possível que eu possua o dom de pilotar uma aeronave mesmo sem nunca chegar perto de uma?

Se a resposta for afirmativa, teremos então que o dom é algo genético, ou do além, como preferirem, seria então uma predisposição favorável. Mas ainda nesta visão, poderíamos nascer com dons que detestemos, como por exemplo, saber ferir pessoas.
Sendo a resposta negativa, seria como assumir que apenas é possível possuir dons para o meio em que vivemos, logo seria uma Virtude, pois uma vez adaptado para o meio e utilizado positivamente, caracterizaria na nossa definição acima.
Em resumo, o dom possui os mesmos fundamentos da virtude, mas possui uma outra finalidade: Virtude é saber o que e quando fazer, Dom é saber como fazer.

Ser normal

You can't be something you're not. Be yourself, by yourself.
Você não pode ser o que não é. Seja você, por você.

É comum encontrarmos pessoas que fazem questão de serem diferentes. Sem adentrar no aspecto psicológico, é fácil perceber uma necessidade de ser diferente. Todos sentimos a necessidade de nos diferenciarmos em alguns aspectos, assumirmos uma identidade.

Para tal nos diferenciamos. Mas para isto, é necessário verificar o que é o normal para que então nos consideremos diferentes.Seguir a moda é normal? Então se eu não sigo sou diferente.Mas quem não segue a moda não "evolui", então eu seguindo, sou diferente.

Ser diferente, em geral, é apenas um ponto de referência empírico, onde se busca apenas diferenciar-se dos próximos.

Se isso lhe for compreensível, reflita comigo:

A boa relação com as pessoas ao seu redor baseia-se em vários fatores, como boas maneiras, civilidade, presteza, honestidade, etc.Se todos seguirmos este padrão de comportamento, as diferenças restantes serão mínimas, quando não inexistentes. Em qualquer situação em que falte as características acima, será fácil nos distanciarmos desta pessoa.

Isso levaria a um enorme relato, mas a idéia que eu queria passar é que "Não somos tão diferentes quanto pensamos que somos"

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Uma nova era... ou não

Primeiro dia útil do ano. Época em que pensamos (ou evitamos pensar) nas resoluções de final de ano.

1 - Vou começar academia (Força de Vontade eu tenho, num tenho é Vontade de fazer Força)
2 - Vou criar um blog (DONE! Não falei nada sobre "mantê-lo")
3 - Não vou pegar finais (essa será FODA)
4 - Vou mudar de trampo (Não que este esteja ruim, nem que eu precisasse fazer uma resolução para isso, eu TENHO QUE mudar)
5 - Quero mais amigos (Os que eu tenho me bastam, mas eu ganancioso)