terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Direitos Humanos

"Bandido BÃO é bandido MORTO"

Já dizia o chavão popular. Então eis que surgem os defensores dos direitos humanos, popularmente conhecidos como Defensor de Bandido. Nas palavras do já falecido Luiz Carlos Alborghetti:

"Quem defende bandido está contra a família brasileira!"

Cacete neles! Ops... me empolguei lembrando do cara...

Mas enfim, parei um minuto para refletir, pesar um pouco os dois lados, usar o meio termo, e cheguei a uma possível conclusão:

É notório que a condição de dignidade humana existe independentemente dos pecados cometidos. O fato de uma pessoa ser criminosa não a exclui desta categoria.

Porém.... (Nada é tão simples)

A condição da dignidade é algo nato do ser humano, usado para o bom convívio em sociedade. Percebe-se que tratamos com dignidade apenas aqueles incluídos nesta categoria, enquanto que as "escórias sociais" (sim, é um termo forte, referenciando todos os excluídos socialmente) ficam a mercê da sorte.

Em um meio termo desta discussão, é possível concluir que de fato, "bandidos" são privados de dignidade, porém, não do respeito. Com tantos direitos suprimidos em virtude do cometimento do crime, não vejo como alguém pode "achar ruim" ser privado de parte de sua dignidade.

Se o sistema jurídico brasileiro não fosse tão falho, seria um apoiador da pena de morte no Brasil. Não acho muito difícil dizer casos que chocam a sociedade como um todo, e que possibilitariam a pena de morte.

Ao invés de apenas apontar problemas, vou tentar apresentar uma solução:

Sistema Penitenciário Carcerário é inútil. Ressocialização o cacete!
Sistema penitenciário ideal usaria a pena de forma de realmente inserir novamente o marginal à sociedade, de forma a prestar serviços. Um bom exemplo disso são as penitenciárias que produzem cadeiras de rodas, roupas, bolas de futebol para carentes.

Trabalho forçado é inconstitucional, mas enfim, sempre há uma pior opção para os que não aceitarem.


2 comentários:

  1. Mente vazia é entrada para coisas ruins, e trabalhar o corpo ajuda a melhorar a mente. tem um projeto de colocar cursos universitários a distância, acho interessante, assim como educação. Mas trabalhar é ótimo, eles deveriam ter a oportunidade. Isso para remediar, mas para previnir nada melhor que educação a partir de sempre. estou sem inspiração hj =p

    ResponderExcluir
  2. A questão não está somente no fato da sociedade lutar para que haja a ressocialização do detento, mas sim em ele querer isso também pois, muitas vezes, nota-se que alguns (para não dizer a grande maioria), preferem viver no sub-mundo do crime, pois isso dá a eles respeito entre seus pares. Um exemplo disso é a prática de atos ilícitos mesmo enquanto cumprem pena. Muitos não perdem o comando de seus grupos nem mesmo presos, exercendo plenos poderes sobre seus comandados que se encontram do outro lado do muro. Nos resta rezar todos os dias por podermos chegar em casa incólumes.

    ResponderExcluir